Aqui é a floresta dos que se apaixonaram por mim
rente ao mangue dos que muito me odiaram
o cheiro morto dos siris mesclado
ao aroma vivo do sangue das flores no mato
ali é o deserto dos que eu invejava
abandonado vazio o toque da seca sendo
pantanais campos largos pastos e areia
o horror áspero de um nunca encontrá-los
céus e rios e ao mar vou indo
pescando do sal marinho as faces santas ceias
dos que eu menino me embalavam Aqui
guia sou do turista que também estou
arqueólogo biólogo teólogo e rei
jurista e também a lei dos biomas de mim
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