Senhor, protegei os poetas
estes olhos tão sem norte
atormentados pelos sons
abrindo contínuos cortes
amolecendo nosso chão
Senhor, protegei os poetas
nossa tolice de muitos sinos
e coração de muitas portas
abrindo para labirintos hirtos
esculpidos no haver trovas
Senhor, protegei os poetas
cinge-nos brasa na garganta
rouca dessa torpe arquitetura
fazei de nossa insânia dura
alguma ode santa
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