É natural a um homem de ouvidos cansados
a paixão por essa mulher de silêncio denso em noites
o olhar que à luz no escuro refulge laminar
seu abraço fogo apaixonar
quem suava frio
É natural porque ela lembra uma espada
desembainhada sob a lua
o triunfo exato do crepúsculo num regaço
qualquer eclipse ao meio-dia
o tato do sol nas bocas frias
Essa mulher de pouco dizer de muito cuidar
me lembra o que eu seria
se ao não ser o que sou
eu fosse mulher
uma floresta incógnitas trilhas
essa mulher que me esculpe de sonho
vez e outra volto aqui e suspiro
ResponderExcluirSuspiro eu do mesmo modo pelo poema que é você
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