Cada tempo pede a sua espada
que de espinhos cresça da aljava
seu corte contra o norte de amarras.
Cada tempo, sim, guarda sob capas
a fera a ser rasgada pelo ferro, afiado
em seu próprio tempo o corte cascatas.
Mas de todas as capas, de todos os véus
havia o maior, separando homem e Deus
e a espada que o rompeu, amarga lâmina
luz, tinha seu punhal em forma de cruz.
Cada tempo tinha, terá, teve, mas houve
aquele que por amor a todos os tempos
sentiu os cortes do céu, espada
ele mesmo, ele mesmo o fio
da lâmina contra o véu judeu
nas milenares horas de breu.
sentiu os cortes do céu, espada
ele mesmo, ele mesmo o fio
da lâmina contra o véu judeu
nas milenares horas de breu.
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