o longo ponteiro dos dias
lâmina fraternal de azul
abriu no ventre do acaso
o nosso encontro
porém
em tempos de reinício
tal encontro
e em tempos de reinício
como confiar-nos à paz
do coração em solstício?
à paz de saber-se destino
ao caos, vento ao sul
que desfaz sinos?
finalmente
em um jardim
tal resposta
como tomar nos braços
o hálito do sol
ganhar-lhe o interior
de verões cíclicos?
olhando
de frente
o presente
finalmente
em um jardim
tal resposta
o presente
é um jardim
de sementes
Nenhum comentário:
Postar um comentário