Eis que me semeei no árido destes campos
e quis colher do meu suor algo santo
para presentear o meu Senhor.
Das nuvens
esperei o pranto que os hinos justifica
e do vento vir o aroma da baunilha
para embrulhar com ele o meu amor.
No entanto, vede
que o meu Senhor existe desde sempre!
Fez os campos, o verde, os dentes
que rompem o núcleo dos frutos
e o próprio amor.
Qual presente
posso dar ao Senhor?
O Senhor existe desde sempre.
Mas escolheu nascer aqui
e conosco tem vivido.
Nada posso dar
mas o meu presente
é Ele ter nascido.
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