11 de setembro de 2017

Um Astronauta

Se eu compreendesse a flor que cai
Compreenderia o universo
Pois o Todo está incluso em Tudo
Pois o que pulsa em um pulsa no infinito
E a face de Deus que habita os sóis
Habita os diminutos cristais

Mas a flor que cai não é sua saliva de seiva
Seu sorriso de orvalho
Meus únicos interesses dentro da primavera

Conhecendo completamente sua boca
A partir dos cometas líquidos desse Céu
Eu chegaria a conhecer o universo?

No entanto não saberemos
E parto pro universo que incompleto
Não mais contém você

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