Às vésperas da guerra
tudo é preparativo.
Tudo é espera, tarefa
do outono, incêndio vindo.
Aquele castelo, com as heras
comendo as pedras, o que é aquilo?
Áspero muro erguido foi à espera
da guerra, em tempos idos.
Lembrando da primavera
prepara-se pro inverno o vinho.
E é vesperal lembrar essa guerra
na colheita da espera o preparativo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário