O sangue da poesia é espesso
- coagula pétalas, espinhos
e perfuma um roseiral imenso.
O cotidiano não suporta isso
- a cor forte deste cheiro
enoja adultos compromissos.
O sangue da poesia é veneno
- ao adulto recorda o viço
perdido, vermelho, purulento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário