Forjei a espada de ser maduro
com o aço da arte: afastar-se.
Aprendi com os pintores
que se afastam da pintura
para vê-la mais nua
e mais tarde.
Afasto-me de cidades
e de suas ruas
afasto-me da pessoa
cuja arquitetura
não escala
ao estado da arte.
Quando surge a luta
ela é a minha espada
- sua lâmina é escura
como o sangue da tarde
mas reflete a minha face.
Nenhum comentário:
Postar um comentário