Para Jorge Isah e Sammis Reachers
Ruínas de árvores rasgadas
e nos restos das bandeiras
brasões recordando fogueiras.
Antigos reinos, galerias, salas
e as antigas fronteiras
cravejadas de antigas muralhas.
Às vezes penso nessas armas
idas pelos aedos cantadas
à terra mais que a si mesmas.
Às vezes penso nestas armas
que também poemas
brandimos chamadas Palavra.
Ainda há poetas de batalha.
Ainda há pois a mesma
cruz pesa mais que a espada.